O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou Belo Horizonte para declarar apoio a Bruno Engler (PL), candidato no segundo turno à prefeitura contra o atual prefeito Fuad Noman (PSD). Durante sua passagem, Bolsonaro reafirmou sua intenção de concorrer à presidência em 2026 e enfatizou a importância de eleger aliados estratégicos.
A agenda do ex-presidente incluiu café da manhã, almoço, motocarreata e comício. Bolsonaro foi recebido por correligionários em Confins e participou de eventos com aliados na capital mineira.
A ‘motocarreata da vitória’ partiu em direção à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no Centro. Bolsonaro dividiu a carroceria de duas caminhonetes com Bruno Engler e outros políticos aliados, incluindo os deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e Domingos Sávio (PL).
Durante o trajeto, Bolsonaro foi ovacionado pelos apoiadores, que se aglomeravam para tentar uma foto ou um toque. Engler acompanhou o ex-presidente de forma mais comedida, enquanto Nikolas Ferreira também recebeu atenção do público.
Chegando à Prefeitura, os apoiadores foram surpreendidos por uma regra que impedia o estacionamento do trio elétrico em frente ao prédio municipal. O grupo se reuniu em um quarteirão próximo, em frente ao Parque Municipal, onde apenas metade do espaço reservado foi preenchido.
No comício, diversos políticos discursaram, incluindo Michelle Bolsonaro, que fez uma comparação polêmica entre seu marido e o atual presidente Lula. Nikolas Ferreira criticou duramente a gestão atual de Belo Horizonte, afirmando: ‘Se você passar por Belo Horizonte, vai ver uma cidade suja e mal cuidada, até porque o Bruno tem trabalhado para mudar essa realidade. Aqui, alguns dizem que o Bruno é ausente, mas quero deixar claro: quem é ausente é o Fuad Noman.’
Bruno Engler, por sua vez, criticou o trânsito da cidade e prometeu montar ‘o secretariado mais técnico da história de Belo Horizonte’. Ele declarou: ‘Belo Horizonte é a segunda pior capital para trafegar em horários de pico, e isso é o que queremos mudar.’
Após o comício, a coletiva de imprensa foi marcada por um tumulto inicial, com Bolsonaro intervindo para acalmar uma apoiadora que insultou uma jornalista. Durante a entrevista, o ex-presidente falou sobre suas perspectivas para 2026 e criticou sua inelegibilidade.
Bolsonaro reafirmou sua candidatura para 2026, dizendo: ‘Estou inelegível por ter me reunido com embaixadores. Disseram que foi abuso de poder político porque ganhei votos com essa reunião.’ Ele também criticou processos contra aliados, afirmando: ‘Estão com medo da gente, mas não podem ter medo do povo brasileiro.’