Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, enfrenta um desafio demográfico significativo: o rápido envelhecimento de sua população. Atualmente, cerca de 15% dos 2.416.339 habitantes da cidade são idosos, totalizando aproximadamente 300 mil pessoas. Este cenário coloca em evidência a necessidade urgente de políticas públicas específicas para atender às necessidades dessa faixa etária crescente.
O mês de outubro, conhecido como ‘Outubro Prateado’, destaca a importância de conscientizar a sociedade sobre as necessidades e direitos da população idosa. Um alerta crucial é feito: em menos de 20 anos, Belo Horizonte estará entre as capitais brasileiras com o maior percentual de idosos.
A previsão demográfica exige ações concretas do poder público e da sociedade civil organizada, principalmente em áreas essenciais como saúde, prevenção e inclusão social. O envelhecimento populacional não é apenas um desafio, mas também uma oportunidade para implementar políticas focadas no bem-estar e qualidade de vida dos idosos.
Como presidente da Frente Parlamentar da Pessoa Idosa da Câmara Municipal de Belo Horizonte e membro do Conselho Municipal do Idoso, Reinaldo Gomes ‘Preto Sacolão’ participa de discussões permanentes sobre as necessidades e dificuldades enfrentadas por pessoas acima de 60 anos. Questões como etarismo, abandono, negligência e violência patrimonial e psicológica são frequentemente debatidas.
Uma das ações implementadas é a Lei Municipal 11.731/2024, que garante o uso preferencial de todos os assentos nos veículos do sistema de transporte coletivo rodoviário de Belo Horizonte para pessoas idosas, com deficiência, gestantes, com crianças de colo, autistas e obesas.
A lei, embora não tenha caráter punitivo, propõe que o Poder Executivo realize ações educativas constantes para conscientizar a população sobre a importância de ceder o lugar aos mais vulneráveis.