Avião de Gusttavo Lima apreendido será usado pela polícia de Pernambuco

Avião de Gusttavo Lima apreendido será usado pela polícia de Pernambuco

Aeronave foi apreendida em operação que investiga lavagem de dinheiro envolvendo apostas online. Cantor nega acusações.

A Polícia Civil de Pernambuco recebeu autorização judicial para utilizar um avião anteriormente pertencente ao cantor Gusttavo Lima, que foi apreendido durante a Operação Integration. Esta operação investiga suspeitas de lavagem de dinheiro relacionadas a jogos de apostas online, conhecidos como ‘bets’. O sertanejo é suspeito de envolvimento no esquema e de ser sócio de uma plataforma de apostas, a Vai de Bet, mas nega as acusações.

A decisão de liberar o uso da aeronave pela polícia foi tomada pela 12ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco, onde tramitam os processos judiciais da operação. A juíza Andréa Calado justificou a medida afirmando que ‘o objetivo da medida é garantir o funcionamento eficaz das atividades da Polícia Civil deste Estado, refletindo assim um interesse público na sua implementação’.

O avião em questão está registrado em nome da empresa Balada Eventos, pertencente a Gusttavo Lima. No entanto, a aeronave é operada pela JMJ Participações, de José André da Rocha Neto, também proprietário da Vai de Bet.

A assessoria do cantor alega que o avião foi vendido para a JMJ, mas o registro ainda permanece no nome da empresa de Lima devido à pendência da documentação de transferência.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclarece que a Balada Eventos ainda detém a propriedade e posse indireta do avião enquanto o pagamento integral não for concluído pela JMJ.

Tanto Rocha Neto quanto Gusttavo Lima são alvos da investigação. A Vai de Bet, registrada em Curaçao, tem o sertanejo como patrocinador oficial e garoto-propaganda.

Em resposta à apreensão do avião, a Vai de Bet emitiu uma nota afirmando que ‘acompanha a operação e se coloca à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem solicitados quanto à atuação da empresa e de seus sócios’.

A Polícia Civil de Pernambuco investiga desde 2023 um grupo ligado a bets. O inquérito aponta que a organização criminosa utilizava diversas empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio, seguros e outras para lavagem de dinheiro por meio de depósitos e transações bancárias.

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