A tensão política nos Estados Unidos ganhou um novo capítulo com o embate entre Donald Trump e Taylor Swift. O ex-presidente republicano expressou publicamente sua desaprovação à cantora pop após ela declarar apoio a Kamala Harris na eleição presidencial de 2024. O incidente destaca a crescente influência das celebridades na política americana e a polarização do cenário eleitoral.
No domingo (15), Trump utilizou sua plataforma de rede social, Truth Social, para reagir ao apoio de Swift à sua adversária. Em uma postagem enfática, ele escreveu: ‘EU ODEIO A TAYLOR SWIFT!’, demonstrando sua frustração com a posição política da artista.
A declaração de apoio de Swift a Harris ocorreu na terça-feira (10), após o primeiro debate entre os candidatos presidenciais. A cantora compartilhou sua decisão no Instagram, incentivando seus seguidores a se informarem sobre as propostas dos candidatos.
Swift elogiou Harris, descrevendo-a como uma ‘líder talentosa e de mãos firmes’. Além disso, a artista expressou sua admiração pelo vice de Harris, Tim Walz, destacando seu compromisso com causas progressistas como os direitos LGBTQ+, a fertilização in vitro (FIV) e os direitos reprodutivos das mulheres.
Trump reagiu à declaração de Swift durante uma entrevista no programa ‘Fox & Friends’. O ex-presidente afirmou nunca ter sido fã da cantora e sugeriu que ela poderia enfrentar consequências no mercado devido às suas opiniões políticas.
O Comitê Nacional Democrata (DNC) aproveitou a oportunidade para capitalizar sobre a popularidade de Swift. Outdoors foram instalados em Nova York e Las Vegas com a frase ‘Estamos em nossa ‘Era Kamala”, fazendo referência à turnê de sucesso da cantora, ‘Eras Tour’.
Por outro lado, a equipe de campanha de Trump começou a utilizar a imagem de Swift em suas estratégias de marketing digital. Posts no X (antigo Twitter) apelavam aos fãs da cantora, conhecidos como ‘Swifties’, para apoiarem Trump, incluindo links para a compra de camisetas com o slogan ‘Era Trump’.