O Pix, sistema de pagamento instantâneo do Brasil, consolidou sua posição como o meio de pagamento mais utilizado no país durante o primeiro semestre de 2023. De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o volume de transações realizadas via Pix atingiu a marca impressionante de 29 bilhões, representando um crescimento de 61% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Este crescimento notável colocou o Pix à frente de todos os outros meios de pagamento combinados, que totalizaram 24,2 bilhões de transações. O impacto do Pix no cenário financeiro brasileiro é evidente, não apenas em termos de volume de transações, mas também em valor monetário movimentado.
O Pix foi responsável pela segunda maior movimentação financeira, alcançando R$ 12 trilhões, um aumento de 71,4% em relação ao ano anterior. Apenas a TED manteve a liderança em termos de valor, com R$ 20 trilhões transacionados, embora tenha apresentado uma queda de 4,7%.
Outros meios de pagamento apresentaram variações significativas. O cartão pré-pago e o crédito tiveram crescimentos expressivos de 22% e 13,1%, respectivamente. Por outro lado, as transações via TED diminuíram 9,1%, e as operações com cheques sofreram uma queda acentuada de 35,6%.
Os boletos bancários mantiveram-se estáveis, movimentando R$ 3 bilhões, enquanto o cartão de crédito registrou um aumento de 18,1%, atingindo R$ 1,3 trilhão em transações.
O impacto do Pix foi tão significativo que levou à descontinuação do DOC, um método de transferência bancária com 37 anos de existência, em fevereiro deste ano.