A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta quarta-feira (11 de setembro) que há uma probabilidade de 60% de ocorrência do fenômeno La Niña no final deste ano. O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, com uma diminuição de temperatura igual ou superior a 0,5°C.
O fenômeno La Niña, que ocorre a cada 3 ou 5 anos, pode ter impactos significativos no clima do Brasil e de outras regiões do mundo.
Seus efeitos típicos no território brasileiro incluem o aumento das precipitações nas regiões Norte e Nordeste do país. Este padrão climático pode resultar em um período mais úmido nestas áreas, potencialmente beneficiando a agricultura local, mas também aumentando o risco de inundações em algumas localidades.
Há ainda impacto sobre condições mais secas no Centro-Sul do Brasil, com chuvas se tornando mais irregulares. Esta situação pode afetar negativamente as culturas agrícolas e aumentar o risco de incêndios florestais em determinadas regiões.
Haverá ainda uma tendência a um clima mais seco na região Sul do país. Isso pode levar a períodos de estiagem mais prolongados, impactando a disponibilidade de água e a produção agrícola.
Além da maior probabilidade de entrada de massas de ar frio no território brasileiro. Como resultado, o país pode experimentar uma variação térmica mais acentuada, com possibilidade de ondas de frio mais intensas, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.