A jornalista brasileira Nathalia Urban, de 36 anos, faleceu na quarta-feira (25) em Edimburgo, na Escócia. Nascida em Santos, São Paulo, Nathalia ganhou reconhecimento por seu trabalho abordando temas como imperialismo, racismo, imigração, capitalismo e feminismo. A causa da morte não foi divulgada, gerando comoção nas redes sociais.
Nathalia iniciou sua carreira jornalística em Santos antes de se mudar para Londres e, posteriormente, para Edimburgo. Sua trajetória foi marcada por desafios e conquistas significativas:
• Nascida no Natal de 1987 em Santos, Nathalia recebeu seu nome devido à data de nascimento. Filha de mãe solo, mudou-se para João Pessoa aos 15 anos, onde desenvolveu interesse por história e política.
• Aos 19 anos, após a morte de sua mãe, Nathalia se mudou para São Paulo. Inicialmente cursou Ciências Sociais na PUC-SP, buscando uma base mais forte em política.
• Retornou a Santos para estudar Jornalismo na Universidade Católica de Santos. Em 2013, estagiou no Jornal A Tribuna, mas partiu para Londres após a morte de sua avó, buscando um novo significado para a vida.
• Na capital britânica, Nathalia enfrentou desafios como imigrante, experimentando preconceito pela primeira vez. Uma experiência negativa em um salão de beleza, onde sofreu piadas sobre seu sotaque, motivou sua mudança para a Escócia.
• Em Edimburgo, Nathalia trabalhou como correspondente para o Brasil 247, onde criou o programa ‘Veias Abertas’ e participou frequentemente do ‘Bom dia 247’. Ela também ancorou o programa ‘Globalistas’, trazendo análises sobre questões internacionais.
O Brasil 247, portal onde Nathalia trabalhava, confirmou sua morte e mencionou que seus órgãos seriam doados. O portal descreveu seu legado como de ‘combatividade, empatia e luta por todos os povos oprimidos do mundo’.
A morte prematura de Nathalia Urban deixa um vazio no jornalismo brasileiro, especialmente em relação à cobertura de temas internacionais e questões sociais urgentes.