Ministro descarta risco de apagões no Brasil em 2024

Ministro descarta risco de apagões no Brasil em 2024

Alexandre Silveira afirma que planejamento garante segurança hídrica, mas alerta para necessidade de novas medidas nos próximos anos

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afastou preocupações sobre possíveis apagões no Brasil em 2024. Em entrevista ao programa EM Minas, ele assegurou que o planejamento realizado pelo ministério garante a segurança hídrica para o próximo ano, apesar da atual seca ser considerada a pior dos últimos 94 anos.

• Silveira destacou medidas cruciais para evitar uma crise energética:

‘Graças a eu ter conseguido, em fevereiro deste ano, por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), diminuir a vazão de (Usina Hidrelétrica) Jupiá e Porto Primavera de 4.600 milhões de litros por hora para 3.900 milhões, nós conseguimos ampliar em 11% a capacidade hídrica dos nossos lagos no sudeste’, explicou o ministro.

Esta ação permitiu manter a bandeira verde nas contas de energia por um período significativo e evitar uma crise hídrica iminente.

• O ministro reconheceu os desafios climáticos e enfatizou a necessidade de planejar para os próximos anos:

Silveira alertou sobre a importância de reduzir a dependência de usinas térmicas, buscando um equilíbrio entre a distribuição de energia e a modicidade tarifária para beneficiar o consumidor.

• Possível retorno do horário de verão:

Criticando a decisão do governo anterior de abolir o horário de verão, Silveira mencionou que sua reintrodução é uma ‘possibilidade real’. Ele ressaltou: ‘O horário de verão é transversal, tem um impacto energético, mas tem também um impacto na economia, em alguns setores muito positivo, outros nem tanto.’

• Redução na conta de luz:

O ministro afirmou ter conseguido uma redução de 10% nas contas de energia, mesmo após lidar com uma dívida de R$ 10 bilhões deixada pela administração anterior.

‘O que nós fizemos esse ano foi exatamente pagar essa conta de escassez hídrica e reduzir a conta de energia em 10%’, explicou Silveira, reconhecendo que o custo da energia ainda é alto para o consumidor residencial.

Apesar das medidas já implementadas, Silveira enfatizou a necessidade contínua de novas estratégias para garantir a segurança energética do Brasil nos próximos anos, considerando os desafios climáticos e econômicos em constante evolução.

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