Tomiko Itooka, a pessoa viva mais velha do mundo, recebeu um certificado do Guinness World Records (GWR) nesta segunda-feira, 16 de outubro, data em que se comemora o Dia do Respeito aos Idosos no Japão. Nascida em 23 de maio de 1908, Tomiko completou 116 anos e 116 dias, marcando um momento histórico na longevidade humana.
A cerimônia de entrega do certificado ocorreu em uma casa de repouso na cidade de Ashiya, onde Tomiko reside há cinco anos. O evento foi testemunhado por seu segundo filho, Hiroshi Kai, que expressou surpresa com o recorde alcançado por sua mãe.
Hiroshi Kai compartilhou seus sentimentos sobre o acontecimento, declarando: ‘Nunca imaginei que minha mãe se tornaria a pessoa mais velha do mundo’.
Tomiko conquistou os títulos de mulher viva mais velha e pessoa viva mais velha no mês passado, após o falecimento de Maria Branyas Morera, aos 117 anos, na Espanha.
Nascida em Osaka durante a Era Meiji, Tomiko era a filha do meio e a filha mulher mais velha de sua família. Sua juventude foi marcada pela educação em uma escola exclusiva para meninas, onde participou ativamente do time de vôlei.
Aos 20 anos, Tomiko se casou e construiu uma família, tendo duas filhas e dois filhos, além de vários netos e bisnetos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, aos 32 anos, Tomiko assumiu a administração do escritório da fábrica têxtil de seu marido, demonstrando sua capacidade de adaptação em tempos difíceis.
Após ficar viúva em 1979, Tomiko redescobriu sua paixão pelo esporte. Dedicou-se a caminhadas e escaladas, chegando a atingir o topo do Monte Ontake, no Japão, com seus impressionantes 3.000 metros de altura, por duas vezes.
Como budista devota, Tomiko completou aos 80 anos a peregrinação Saigoku Kannon, visitando 33 templos, um feito notável para sua idade.
Atualmente, Tomiko Itooka ocupa a 23ª posição entre as pessoas mais velhas na história registrada, com perspectivas de alcançar o 21º lugar nas próximas duas semanas. Seu recorde é um testemunho impressionante da longevidade humana, embora ainda distante do recorde absoluto de Jeanne Calment, a francesa que viveu 122 anos e 164 dias.