Minas Gerais enfrenta uma crise ambiental alarmante com pelo menos 11 unidades de conservação sendo consumidas por incêndios. Na Zona da Mata, o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro é um dos focos principais, com bombeiros retomando o combate às chamas nesta quinta-feira (5 de setembro).
Há suspeitas de que os incêndios possam ser de origem criminosa, uma vez que novos focos surgiram em áreas que já haviam sido controladas. Bombeiros, voluntários e brigadistas estão empenhados na luta contra o fogo.
Na cidade de Mariana, região Central de Minas Gerais, os bombeiros enfrentam, pelo quinto dia consecutivo, um incêndio na Área de Proteção Ambiental do Seminário Menor. A extensão da área afetada ainda não foi determinada, evidenciando a gravidade da situação.
O Parque Estadual Serra do Ouro Branco, também na região Central, está sendo consumido pelas chamas, causando transtornos aos usuários da rodovia MG-129. A fumaça densa prejudica a visibilidade e a qualidade do ar na região.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, há múltiplos focos de incêndio relatados, contribuindo para uma névoa de fumaça que encobre a capital há quatro dias.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém um alerta vermelho para Belo Horizonte devido ao tempo extremamente seco. A capital mineira completa hoje 139 dias sem chuva, marcando o segundo maior período de estiagem na história da cidade. O recorde é de 1961, com 198 dias de estiagem.
Há uma esperança de alívio para sexta-feira (6 de setembro), com a previsão de aumento da umidade vinda do oceano, o que pode reduzir as temperaturas elevadas no centro-leste de Minas Gerais, incluindo a capital. No entanto, ainda não há previsão concreta de chuva para o estado.
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