O Brasil, com 89% de sua geração de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, está pronto para entrar na segunda fase da transição energética. Esta nova etapa inclui a produção de hidrogênio verde e combustível sustentável de aviação (SAF), conforme destacado por Luciana Costa, diretora de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante um evento sobre financiamento climático promovido pela Amcham.
As informações são do Estadão. Ela afirmou que o Brasil terá o hidrogênio verde mais barato do mundo até 2030.
A diretora ressaltou a importância do Brasil na produção global de SAF, indicando que o mundo terá dificuldades em produzir a quantidade necessária sem a contribuição brasileira.
O BNDES planeja oferecer linhas de inovação para financiar projetos de SAF, com dois projetos já em andamento.
Luciana Costa destacou que o BNDES, apesar de estar desalavancado, tem espaço para apoiar projetos sustentáveis. No entanto, a instituição pretende trabalhar em conjunto com o mercado de capitais e bancos privados. ‘Gostamos e queremos co-investir’, afirmou.
A diretora do BNDES enfatizou que o Brasil já realizou a primeira onda de transição energética, colocando o país à frente de muitas nações do G20 em termos de matriz energética renovável.
Segundo Costa, o Brasil tem potencial para alcançar a neutralidade nas emissões de carbono antes de 2050, mesmo sem adotar novas tecnologias.