Um bombardeio israelense no sul de Beirute, capital do Líbano, resultou em pelo menos três mortos e 17 feridos, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde libanês. O incidente marca uma escalada significativa nas tensões entre Israel e o Líbano, levantando preocupações sobre uma possível expansão do conflito na região.
O ataque ocorreu em uma área residencial densamente povoada no sul de Beirute, conhecida por ser um reduto do grupo Hezbollah. Testemunhas relataram explosões e fumaça densa subindo do local atingido.
As autoridades libanesas condenaram veementemente o ataque, classificando-o como uma violação flagrante da soberania do país. O primeiro-ministro libanês convocou uma reunião de emergência do gabinete de segurança para discutir a situação e avaliar as medidas a serem tomadas.
Equipes de resgate e ambulâncias foram rapidamente mobilizadas para o local do bombardeio. Os feridos foram transportados para hospitais próximos, onde médicos lutam para salvar vidas em meio a recursos limitados.
O Ministério da Saúde do Líbano alertou que o número de vítimas pode aumentar, já que as operações de busca e resgate continuam nos escombros dos edifícios atingidos. A infraestrutura local, incluindo redes elétricas e de água, também foi severamente danificada pelo ataque.
A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada da violência. Representantes da ONU e de vários países apelaram por contenção e diálogo para evitar uma maior deterioração da situação na região.
Israel, por sua vez, não comentou oficialmente sobre o incidente, mas fontes militares anônimas sugeriram que o ataque foi uma resposta a recentes provocações do Hezbollah na fronteira entre os dois países.
Este bombardeio representa uma das incursões mais significativas de Israel em território libanês desde o conflito de 2006, aumentando os temores de uma nova guerra entre os dois países. Analistas políticos alertam para o risco de um efeito dominó que poderia desestabilizar ainda mais o Oriente Médio.
À medida que a tensão aumenta, civis em ambos os lados da fronteira expressam medo e incerteza sobre o futuro. Organizações humanitárias já começam a se preparar para um possível influxo de deslocados, caso o conflito se intensifique.