Na noite desta quarta-feira, 25 de setembro, um episódio de violência chocou Belo Horizonte. Uma atleticana grávida de três meses, de 19 anos, foi brutalmente agredida por torcedores do Fluminense após a derrota do time carioca para o Atlético por 2 a 0, em partida válida pela Copa Libertadores na Arena MRV. O incidente aconteceu na rua Espírito Santo, no Centro da capital mineira.
A torcedora e seu marido, de 33 anos, estavam a caminho de um ponto de ônibus após assistirem ao jogo em um bar na avenida Amazonas. Ao passarem em frente a um hotel, foram provocados por dois torcedores do Fluminense, de 41 e 44 anos, que vestiam uniformes do time carioca. O desentendimento rapidamente escalou para agressões físicas.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o torcedor de 44 anos desferiu um soco no rosto da mulher, que tentou se defender, mas acabou desequilibrando-se devido ao ataque. Seu marido interveio para protegê-la, porém também foi atacado com socos e chutes pelos dois suspeitos. A briga se espalhou pela rua, e as imagens viralizaram nas redes sociais, provocando indignação pública.
Apesar das agressões, os dois torcedores do Fluminense foram presos em flagrante, mas liberados pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 26 de setembro, após serem ouvidos na Central de Flagrantes. A decisão causou revolta entre internautas e torcedores que acompanham o caso.
A vítima, que confirmou estar grávida de três meses, sofreu lesões no rosto e no ombro direito, além de sentir fortes dores pelo corpo. Seu marido teve um corte no supercílio e relatou dores generalizadas. Ambos foram levados para o Hospital Odilon Behrens, onde receberam atendimento médico.
O caso acendeu um alerta sobre a violência nos eventos esportivos e a necessidade de maior segurança para os torcedores, especialmente para grupos vulneráveis como mulheres grávidas.
A Polícia Militar (PMMG) investiga o caso, e as imagens das câmeras de segurança serão usadas para reforçar as evidências sobre o ataque.