A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, começou a enfrentar uma suspensão no Brasil na madrugada de sábado (31 de agosto), seguindo uma determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem judicial exige que a plataforma cumpra determinações legais, pague multas e indique um representante no país.
Apesar da ordem de suspensão, o acesso à rede social permaneceu intermitente para muitos usuários brasileiros. O site Downdetector registrou um pico de relatos de falhas de acesso ao X às 0h08 de sábado.
Usuários de operadoras como Vivo, Claro e Oi relataram dificuldades para acessar a plataforma durante a madrugada, embora alguns tenham conseguido recuperar o acesso posteriormente.
A hashtag #NÃOCAIU chegou ao topo dos assuntos mais comentados na própria rede X durante a manhã de sábado, indicando que muitos ainda conseguiam acessar o serviço.
A suspensão do serviço não ocorre instantaneamente, pois as operadoras precisam bloquear o acesso a todos os servidores da rede social, tanto via navegador quanto via aplicativo móvel.
Inicialmente, a decisão judicial também incluía ordens para que empresas como Apple e Google removessem o aplicativo X de suas lojas online e bloqueassem apps de VPN. No entanto, essa medida foi posteriormente suspensa pelo próprio ministro Moraes.
O proprietário do X, Elon Musk, reagiu à decisão judicial nas primeiras horas de sábado. Às 3h46, Musk usou a própria plataforma para anunciar que começaria a publicar no domingo (1º) o que ele chamou de ‘longa lista de crimes’ do ministro do STF.
Musk declarou: ‘Obviamente, ele não precisa obedecer às leis dos EUA, mas precisa obedecer às leis do seu próprio país. Ele é um ditador e uma fraude, não um juiz’.