A icônica quadra de vôlei de praia da Torre Eiffel, que foi palco de momentos memoráveis durante os Jogos Olímpicos de Paris, está passando por uma transformação significativa. O local está sendo adaptado para receber as competições de futebol de cegos na Paralimpíada de 2024, marcando uma transição emocionante entre os dois eventos esportivos.
A quadra de vôlei não apenas oferece uma vista deslumbrante da capital francesa, mas também carrega uma importância especial para os brasileiros. Foi nesta quadra que Ana Patrícia e Duda conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia, deixando uma marca indelével na história olímpica do Brasil.
O Futebol de Cegos, que fará sua estreia neste cenário espetacular, tem uma história relativamente recente nos Jogos Paralímpicos. A modalidade foi introduzida pela primeira vez em Atenas 2004 e desde então tem sido uma presença constante em todas as edições subsequentes.
Uma característica única deste esporte é a necessidade de um ambiente acusticamente adequado. Os atletas dependem do som do guizo dentro da bola para se orientarem em campo, tornando a comunicação eficaz entre os jogadores crucial durante as partidas. Por isso, a adaptação da quadra de vôlei deve levar em consideração a capacidade de absorção sonora do espaço, garantindo condições ideais para a prática do esporte.
O Brasil se destaca como uma referência mundial no futebol de cegos. A Seleção Brasileira já acumula um impressionante histórico de cinco medalhas de ouro paralímpicas, consolidando-se como uma das forças dominantes na modalidade.
Em Paris, a equipe brasileira chega com grandes expectativas. O objetivo é claro: conquistar o hexacampeonato, adicionando mais um capítulo glorioso à sua já impressionante trajetória no esporte.