O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Brasília neste domingo para uma reunião urgente sobre os incêndios que assolam o Estado de São Paulo. O encontro, realizado no Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), contou com a presença de autoridades-chave, incluindo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A gravidade da situação ficou evidente quando o céu de Brasília amanheceu coberto de fumaça, um sinal alarmante da extensão dos incêndios. O ministro Alexandre Padilha destacou nas redes sociais: ‘O governo @LulaOficial já enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios criminosos que afetam o interior de São Paulo’.
A ministra Marina Silva demonstrou solidariedade ao entrar em contato com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ela expressou: ‘Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios’.
Marina Silva enfatizou a urgência da situação, afirmando: ‘O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder’.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, detalhou o apoio federal, informando que o governo disponibilizou uma aeronave KC-390 da Força Aérea e três aeronaves do Comando de Aviação do Exército Brasileiro para auxiliar no combate ao fogo.
Góes reiterou o compromisso do governo federal: ‘Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao @governosp, aos municípios e a todas as pessoas que estão sofrendo com mais essa complexa situação de emergência climática’.
A presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, na reunião sugere que investigações sobre a origem dos incêndios podem estar em andamento, especialmente considerando a menção a ‘incêndios criminosos’ feita pelo ministro Padilha.