Primeiro debate para Prefeitura de BH tem prefeito Fuad Noman como alvo

Primeiro debate para Prefeitura de BH tem prefeito Fuad Noman como alvo

O debate foi realizado pela Band e abordou temas como saúde, mobilidade e segurança

Sete candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte participaram na noite da última quinta-feira (8 de agosto) do primeiro debate da disputa municipal, que será realizada em outubro. O encontro ocorreu na Band. O evento contou com a presença dos seguintes candidatos: Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos), Rogério Correia (PT).

Ao longo do debate, o principal alvo de ataques foi o atual prefeito, Fuad Noman (PSD). O candidato Gabriel Azevedo (MDB), atual vereador de Belo Horizonte, afirmou que o prefeito não atua para fortalecer o desenvolvimento da capital mineira, enquanto o senador Carlos Viana (Podemos) criticou a administração anterior, “culpando” o ex-prefeito Kalil por ter “deixado” Fuad à frente da Prefeitura. O atual prefeito foi definido por Viana como “economista do Paraguai”.

Debate começou com troca de perguntas

O debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si, com um sorteio definindo a ordem das perguntas. Os temas discutidos foram meio ambiente e mudanças climáticas, saúde pública, trânsito e mobilidade urbana e desenvolvimento econômico e empregabilidade.

No segundo bloco, os candidatos continuaram a fazer perguntas entre si. Rogério Correia (PT) questionou em tom crítico Mauro Tramonte (Republicanos) sobre a aliança que reuniu Kalil e Zema. Fuad Noman aproveitou para se defender das críticas, relembrando sua trajetória no serviço público e defendendo a sua gestão no Executivo Municipal. 

No terceiro bloco, os candidatos responderam a perguntas de jornalistas do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Os temas discutidos incluíram a destinação do Aeroporto Carlos Prates, a população em situação de rua, polarização, transporte público por ônibus, inclusão na educação, políticas para a comunidade LGBT+ e relação da Prefeitura de Belo Horizonte com o governo federal. 

O quarto bloco repetiu a dinâmica do primeiro, com os candidatos discutindo a destinação do lixo, transporte público por ônibus, plano diretor, população em situação de rua, educação, Lagoa da Pampulha e obras de infraestrutura. Propostas incluíram o retorno dos cobradores nos ônibus, flexibilização das regras para construção no Centro e políticas públicas para a população idosa.

Nas considerações finais, cada candidato fez uma defesa da sua candidatura. Enquanto o prefeito Fuad Noman destacou ser alguém que “faz obras e cuida das pessoas”, o petista Rogério Corrêa enfatizou que uma possível gestão sua será focada na periferia da cidade. 

Bruno Engler sublinhou o fato de ser jovem, destacando que busca soluções modernas para Belo Horizonte. Já Duda Salabert (PDT) frisou que representa a “novidade” da disputa, considerando propostas e trajetória. 

O emedebista Gabriel Azevedo ressaltou a necessidade de dar oportunidades para população jovem de BH; Mauro Tramonte disse que mudará a direção da cidade; e Carlos Viana ressaltou que deixou o jornalismo há 5 anos para se preparar para exercer o cargo de prefeito. 

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