A confiança do consumidor brasileiro continua em ascensão, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou um aumento de 0,3 ponto em agosto, atingindo 93,2 pontos na série com ajuste sazonal.
O aumento na confiança foi impulsionado principalmente pelas faixas de renda mais altas, especialmente para consumidores com renda superior a R$ 9.600,00. Este grupo apresentou um aumento de 5,2 pontos no índice, passando de 93,6 para 98,8 pontos.
A resiliência da atividade econômica doméstica, com um mercado de trabalho aquecido e inflação controlada, tem sido fundamental para sustentar a confiança dos consumidores. No entanto, o ritmo mais lento de crescimento indica uma certa cautela em relação ao futuro.
• O Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) apresentaram crescimentos modestos de 0,3 pontos cada, atingindo 81,9 e 101,4 pontos, respectivamente.
O item que mede as perspectivas para a situação futura da economia foi o que mais contribuiu para a alta da confiança no mês, com uma elevação de 2,0 pontos, chegando a 111,4 pontos.
O ímpeto de compras de bens duráveis também mostrou uma tendência positiva, aumentando 1,1 ponto e atingindo 87,8 pontos, marcando a terceira alta consecutiva.
Por outro lado, as perspectivas para as finanças futuras das famílias recuaram 2,3 pontos, ficando em 104,8 pontos.
A percepção sobre as finanças pessoais atuais das famílias teve uma ligeira queda de 0,3 ponto, chegando a 70,7 pontos, enquanto a avaliação sobre a economia local subiu 0,9 ponto, atingindo 93,4 pontos.
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