O Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de ‘Enem dos concursos’, adotará um sistema de correção que não penaliza os candidatos por acertarem questões ‘no chute’. Diferentemente de outros exames, como o Enem ou concursos que utilizam o método Cebraspe, o CNU não prejudica quem utiliza essa estratégia para responder às perguntas.
As provas do CNU serão realizadas neste domingo (18 de agosto), em dois turnos, abrangendo 228 cidades brasileiras. O sistema de correção da Cesgranrio, banca responsável pelo exame, permite que os candidatos respondam a todas as questões sem medo de perder pontos por erros ou acertos por suposição.
O modelo de correção do CNU difere significativamente do Enem, que utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A TRI tenta detectar ‘chutes’ e favorece candidatos que demonstram preparação consistente, penalizando aqueles que acertam questões difíceis, mas erram as consideradas fáceis.
Outro contraste é com o método utilizado pelo Cebraspe, onde as questões são do tipo ‘certo’ ou ‘errado’, e cada erro anula um acerto. No CNU, essa abordagem não é aplicada, incentivando os candidatos a responderem todas as perguntas, mesmo sem certeza da resposta correta.