Bolsa do Japão tem maior queda desde 1987, arrastando índices na Ásia

Bolsa do Japão tem maior queda desde 1987, arrastando índices na Ásia

Mercados asiáticos sofrem pesadas perdas após dados alarmantes do emprego nos EUA

As bolsas asiáticas, puxadas pelo Japão, tombaram nesta segunda-feira (05 de agosto), estendendo acentuadas perdas do pregão anterior, após os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificarem preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice Nikkei, do Japão, desabou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos, no maior tombo diário desde outubro de 1987. Com isso, o Nikkei apagou integralmente os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, ao acumular queda de 25% desde a máxima histórica que havia atingido em julho.

Em outras partes da região asiática, o sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, a 19.830,88 pontos.

Impacto do Relatório de Emprego dos EUA

Na sexta-feira (02 de agosto), o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, veio bem pior do que o esperado, reforçando temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a amargar robustas quedas pelo segundo dia consecutivo.

Além do Japão, os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho. O Xangai Composto caiu 1,54%, a 2.860,70 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,08%, a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, a 16.698,36 pontos.

Já na Oceania, a bolsa australiana sofreu a maior queda diária desde maio de 2020: o S&P/ASX 200 caiu 3,70% em Sydney, a 7.649 60 pontos.

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