O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou, nesta sexta-feira (16 de agosto) a questão da indicação para a presidência do Banco Central (BC). Embora não tenha confirmado nomes, Lula enfatizou seu direito de escolher o próximo líder da instituição e delineou suas expectativas para o cargo.
Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, é apontado como o principal cotado para a posição. No entanto, Lula afirmou: ‘Ainda não sei se será o Galípolo, mas tenho o direito de indicar o próximo presidente’.
O presidente expressou preocupação com possíveis atrasos no processo de aprovação pelo Senado. ‘Não quero um desgaste político para o próximo indicado com uma demora na votação’, declarou Lula, ressaltando a importância de uma transição suave e eficiente.
Lula fez questão de sublinhar a independência necessária para o cargo. ‘O próximo presidente do Banco Central não deve favor ao presidente da República, mas sim ao povo brasileiro’, afirmou, destacando a responsabilidade do futuro líder do BC perante a nação.
O chefe do Executivo também enfatizou a necessidade de coragem e discernimento na condução da política monetária. Segundo Lula, o novo presidente do BC ‘precisará ter coragem para reduzir ou aumentar a taxa de juros conforme for necessário’, indicando a expectativa de uma gestão técnica e responsiva às necessidades econômicas do país.