Após uma sequência de cinco meses de queda contínua, a inflação na Argentina mostrou sinais de estabilidade em junho, ainda que continue a mostrar um declínio no acumulado do ano. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu para 4,6% em junho, um leve aumento em relação aos 4,2% observados em maio.
A despeito deste pequeno aumento mensal, a inflação ainda permanece significativamente mais baixa que o pico de 25,5% registrado em dezembro do ano anterior. No entanto, em uma perspectiva de longo prazo, os números ainda refletem uma alta acumulada expressiva.
Nos últimos 12 meses, o índice acumulou uma alta de 271,5%, representando uma leve redução em comparação aos 276,5% registrados até maio. Este foi o segundo mês consecutivo de queda, após a inflação ter atingido 289,4% em abril.
Os dados do Indec apontam que a maior influência para o aumento da inflação em junho veio do setor de moradia, água, energia, gás e combustíveis, que registrou um salto de 14,3%. Seguidamente, os setores de restaurantes e hotéis e educação também mostraram elevações, com taxas de 6,3% e 5,7%, respectivamente.