Associações ligadas ao setor elétrico brasileiro buscaram o presidente Lula (PT) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para defender a aprovação do marco legal das eólicas offshore e rebater alegações de que inclusões no projeto elevem as tarifas de energia.
O foco do debate é o Projeto de Lei 11.247, de 2018, que, após ser aprovado na Câmara dos Deputados com várias emendas não relacionadas ao texto original, retornou ao Senado, gerando amplas discussões.
Em carta datada de 8 de julho, seis associações representativas de pequenas centrais hidrelétricas e a Abegás argumentam contra as críticas às eólicas. As informações são da CNN Brasil.
Elas destacam que as emendas ao projeto podem, na verdade, gerar uma economia significativa. ‘A substituição das usinas térmicas a gás por geração hidrelétrica pode nos poupar mais de R$ 3,5 bilhões anualmente, resultando em uma economia de mais de R$ 30 bilhões durante o período contratual’, destaca o documento.
Outro ponto abordado é o impacto na rede de transmissão. As associações apontam que as centrais hidrelétricas, devido à sua dispersão pelo interior do país, permitirão uma economia substancial no uso do sistema de transmissão, reduzindo a necessidade de contratação de serviços ancilares pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).